Segunda etapa da Jornada Lean é focada em sustentação dos resultados e transformação cultural para a melhoria contínua

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Segunda etapa da Jornada Lean é focada em sustentação dos resultados e transformação cultural para a melhoria contínua

Reduzir perdas sem prejudicar a qualidade da entrega final é o principal foco da ação  

A Paraibuna Embalagens realizou o segundo ciclo de implementação da metodologia Lean, que consiste em deixar as operações mais enxutas, com foco em diminuir desperdícios, sem prejudicar a qualidade final. Esta segunda fase é focada na transformação cultural e na sustentação dos resultados. “Este ciclo é basicamente sustentar todos os resultados que nós estamos tendo por meio da implementação da filosofia Lean e fazer uma transformação na organização como um todo. A ideia é fazer certo da primeira vez pelo propósito de acertar, e não porque o gestor está olhando. O trabalhador tem que fazer certo porquê ele entende essa necessidade. Então, a segunda fase, ela é um pouco mais demorada porque tem a transformação cultural, não é só o resultado simples de aumentar a produtividade, a qualidade, reduzir o custo ou melhorar a segurança. Ele é mais do que isso, ele traz toda uma transformação cultural”, explica Julio Aragon Briales, mestre em sistema de gestão responsável por conduzir a Jornada Lean. 

Kaizen é uma filosofia japonesa que acredita na melhoria contínua, que tudo pode ser aprimorado por meio de pequenos ajustes que se transformarão em grandes mudanças.

A Jornada Lean é composta pelo Mapeamento do Processo da área escolhida, Mapeamento do “Value Stream Design” (VSD) ou Mapeamento do Fluxo de Valor, e Kaizen. Acontece com a participação de representantes dos setores que tenham interface com os clientes, com fornecedores e de apoio (neutros). O processo trouxe grandes resultados na identificação de todas as oportunidades de melhoria do setor e os principais pontos de desperdício. Os próximos passos consistem na execução e monitoramento dos planos de ações traçados.

A analista industrial Jéssika Leite participou das ações e considerou a jornada enriquecedora.Eu pude conhecer mais os processos da fábrica de perto. Nós escolhemos alguns setores que ainda não tinham sido mapeados no evento do Kaizen anterior. Conheci mais a profundo os principais setores operacionais da empresa, que são carro-chefe, que de fato entregam a produção, então, mapeamos o preparo de massa, as máquinas de papel e a rebobinadeira. Meu grupo ficou com o mapeamento da rebobinadeira. Conseguimos analisar alguns desperdícios. Eu era da área de meio ambiente e, agora, tem um mês que fui promovida para o industrial. Então, o tinha essa noção do processo produtivo como um todo. Foi uma chance única. Tive uma visão totalmente diferente do processo“, conta. 

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